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domingo, 28 de novembro de 2010

Cada um por si...

A cada dia que passa, mais e mais pessoas vão se individualizando, querendo ficar no seu mundinho, adquirindo objetos que os afaste do convívio coletivo.
Estava refletindo, e encontrei um texto do Marcelo Coelho na Folha, que falava exatamente sobre isso(dizem os "experts" em literatura, que tudo o que pensamos alguém já pensou e escreveu, e é quase impossível criar ou escrever algo absolutamente novo).
Voltando ao pensamento do cada um por si, pensei primeiramente em mim mesmo; comprei um iPad, e fiquei enlouquecida por ele. É um "aparelhinho" danado, que me faz ficar perto da família e dos amigos através das fotos e dos emails; dos livros, das músicas e das revistas, porque esses são propósitos verdadeiros dele;  a agenda e os contatos estão alí também; pode ser levado ao banheiro, na bolsa, no consultório, onde voce quiser: é leve, bonito e fácil de manusear.
Pode viajar com a gente, completamente conectado, pois ele tem tecnologia 3G, e por aí vai. Se eu deixar (ou quiser), vou ficar grudada nele, numa relação um tanto perigosa.
M.Coelho escreveu muito bem sobre a "portabilidade" e a "individualização". O exemplo dos "cupcakes" foi genial: "...é uma guloseima dos contos de fadas, com cores suaves, como o rosa-fita-de-cabelo, o azul-xampu, o branco-pompom...éle é mínimo e caro, é na verdade mais um passo na individualização da nossa vida gastronômica...; ele é acinturado, evasivo, portátil; elimina de vez o que os velhos florestas-negras evocavam de festa coletiva; uma fatia de bolo, pressupõe uma reunião em volta da mesa;... introduz, nessas muralhas de resistência afetiva, o espírito do cada um por si."
Ele termina seu interessante texto dizendo que "de coletivo, resta a pizza. Que digo?  Já exixtem à venda, as pizzas feitas como canudos de sorvetes, que se come sem ter de dar satisfação a ninguém." (Folha, Ilustrada, 24/11/10)
Eu finalizo pensando na delícia que é namorar meu marido, na convivência e nos encontros com meus filhos, com minha família e  meus amigos, com o cheiro dos meus livros e minhas revistas, com minha velha agenda, onde risco e  rabisco...e com a alegira da relação já um pouco desgastada com meu "velho amigo iPad..."

sábado, 20 de novembro de 2010

Uma Aprendizagem

ou O Livro dos Prazeres, Clarice Lispector.


Há muito não encontro um livro de cabeceira, e agora re-encontrei. Que delícia!


Quando criança, Monteiro Lobato "morava" no meu criado-mudo; ganhei a Coleção Verde do meu pai: 17 volumes! Fiquei agradecida e encantada por anos. Lia toda noite, e quando terminava um deles, sentia aquela alegria infantil indescritível; iniciava outro, com uma alegria ainda maior (e alguns "letrados" deste país estão tentando convencer aqueles que lêem, que Lobato era preconceituoso, que não deveria ser lido pelas crianças; L. Luft, F. Gullar entre outros já o defenderam sabiamente, grazie a Dio!). Lí para meus lilhos quando pequenos, eles se interessaram em ler na época do Sítio do Pica-Pau Amarelo, e esses dias, com essa polêmica em ação, reabri o "Reinações de Narizinho". Que aperto senti no peito...saudades de uma época...de uma casa...de um quarto...do meu pai!




Na adolescência tive a fase da poesia do C. de Abreu, do Neruda, do Vinícius; M. de Assis, José de Alencar, Eça de Queirós, Jorge Amado, Veríssimo, e tantos outros que eram lidos com a luz fraca do abajour.


O tempo foi andando... universidade, casamento, filhos, e novos autores foram chegando, abrindo seus espaços e fazendo parte da minha vida. Continuo rodeada por eles.




Fui conhecendo Clarice aos poucos, e agora tive um envolvimento marcante; este livro é um hino ao amor, onde uma mulher (Lóri), faz uma longa viagem ao mais profundo de si mesma e chega à consciência total de ser; um homem (Ulisses), professor de filosofia, que possui fórmulas para explicar o mundo, transforma-se em algo mais simples, um homem simples. Um livro que se fecha com dois pontos a narrativa que começara com uma vírgula.


"...existir é tão completamente fora do comum que se a consciência de existir demorasse mais de alguns segundos, nós enlouqueceríamos".

domingo, 7 de novembro de 2010

Escolher = Renunciar

Sempre que escolho algo, estou renunciando a uma outra coisa.
Não penso assim a toda hora, mas hoje... levantei-me, fiz um delicioso café e a dúvida da escolha "entrou" na cozinha: caminhar na represa com mio marito ou começar a montar a nova árvore de Natal?
"O dia está lindo, o Sol e o céu oferecendo-se inteirinhos...,mas...ah, não terei tempo pra árvore nem segunda, nem terça, nem quarta, nem quinta... mas também tá um pouco cedo p/ árvore...e o tamanho do calor que enfrentaremos???
...Será que ele vai topar a caminhada? Ou será melhor ele me ajudar com a árvore???"

A partir desta pequena dúvida, "comecei não sei porquê", a refletir... por que o que é melhor nunca é óbvio? e por que tudo, tudo o que é escolhido provoca uma renúncia????
Desde um modelo de sandália, um corte de cabelo, um livro, uma revista, uma comida, um curso,uma viagem, um programa de TV, uma saída com amigos, casa ou apartamento, um bairro, uma cidade, um país...até as escolhas mais subjetivas...Como é complicado e delimitador o resultado de uma escolha!

Li há pouco tempo "O mundo pós-aniversário". Um livro instigante e criativo onde a autora L. Shriver escreve duas vezes o mesmo capítulo, conforme a implicação da escolha de Irina McGovern; a autora vai apresentando alternativas e os resultados das escolhas. Livro de perder o fôlego.

Depois de muito "bater a cuca", concluí que o eterno "talvez " irá intrigar-me ever and ever!!!

Obs.: não sei se vou falar mais sobre política; não fiquei feliz com a escolha da nova presidente, respeito o resultado, "blá blá blá ", e escolho, por hora, essa máxima de Goethe: "a política nunca pode provocar poesia".

Obs. 2: escolhi a caminhada, e agradeci a Deus pela hora deliciosa que passei caminhando e parlando com mio amore...


Livros, meu relax n. 1:2016,2015,2014,2013, 2012, 2011, 2010 , 2009

  • Vivências de um psicanalista
  • Um sentido para a vida
  • Sobre a amizade e outros diálogos
  • Segredos e atalhos do iPad - 2011
  • Quase tudo
  • Putz, virei minha mãe!
  • Purgatório
  • Psicanálise dos Milagres de Cristo - 2011
  • Poemas completos de Alberto Caieiro
  • Pense Magro
  • Pensar é transgredir
  • Os catadores de conchas
  • O show do eu
  • O mundo pós-aniversário
  • O monge e o executivo
  • O menino do pijama listrado
  • O livro das ignorãças
  • O livro da sabedoria
  • O estrangeiro
  • O caçador de pipas
  • O brincar e a realidade
  • No divã do Gikovate
  • Niketche - 2011
  • Nietzsche para estressados - 2011
  • Na presença do sentido
  • Millenium
  • Mentes Perigosas
  • Memórias das minhas putas tristes
  • Me larga!
  • Marley e eu
  • Mamãe, posso namorar pelado?
  • Mamãe e o sentido da vida - 2011
  • Longe daqui
  • Leite derramado
  • Ilha Deserta - Livros
  • Ilha Deserta - Filmes
  • Histórias das minhas putas tristes
  • Hamlet
  • Freud - Vol.XIV - 2011
  • Freud - Vol. XXIII
  • Freud - Vol. XXII - 2011
  • Freud - Vol. XXI
  • Freud - Vol. XVIII - 2011
  • Freud - Vol. XVII
  • Freud - Vol. XIX - 2011
  • Freud - Vol. XII
  • Freud - Vol. XI
  • Freud - Vol. VII
  • Freud - Vol. V - 2012
  • Freud - Vol. IX
  • Fora de mim - 2011
  • Família de alta perfomance
  • Fadas no divã, Diana L. Corso e Mario Corso
  • Fadas no divã
  • Eu sei que vou te amar
  • Enquanto o amor não vem
  • Doidas e santas
  • Divã
  • De frente para o Sol - 2011
  • Crime e castigo
  • Conversas sobre terapia
  • Contra um mundo melhor -2011
  • Comer,rezar,amar
  • Cartas a um jovem poeta
  • Caim
  • As pequenas memórias
  • As intermitências da morte
  • Amor é prosa, sexo é poesia
  • Alter Ego
  • Agape - 2011
  • Aforismos - 2011
  • A trama do equilibrio psiquico
  • A sabedoria dos mitos gregos - Aprender a Viver II - 2011
  • A sabedoria da vida
  • A idade dos milagres
  • A história de Edgard Sawtelle
  • A doçura do mundo - 2011
  • A cidade do sol
  • A Cabana
  • 2016-Verdades e Mentiras, Cortella, Dimenstein, Karnal e Pondé
  • 2016-Pressentimentos e suspeitas, Ivo Storniolo
  • 2016-O poder do discurso materno, Laura Gutman
  • 2016-O oitavo selo, Heloisa Seixas
  • 2016-O ano do pensamento mágico, Joan Didion
  • 2016-Mulheres de cinza, Mia Couto
  • 2016-Freud, obras completas, vol. 18
  • 2016-Felicidade ou Morte, Clovis de Barros Filho e Karnal
  • 2016-Enclausurado, Mc Ewan
  • 2016-Dias de abandono, Elena Ferrante
  • 2016-Depois a louca sou eu, Tati Bernardes
  • 2016-Como eu era antes de você, Jojo Moyes
  • 2016-Ah, que bom que eu sei, Brugitte Gross e Jakob Scheneider
  • 2016-A Peste, Albert Camus
  • 2016-A noite do meu bem, Ruy Castro
  • 2016-A felicidade é fácil , Edney Silvestre, Segunda Leitura
  • 2016-A árvore familiar, Denny Johnson
  • 2016-A alma imoral, Nilton Bonder
  • 2016- O livro dos insultos, H.L. Mencken
  • 2015-Tomar a vida nas próprias mãos , Gudrun Burkhard
  • 2015-Pimentas, Rubem Alves
  • 2015-Pequeno tratado das grandes virtudes - André Comte-Sponville
  • 2015-Pai rico pai pobre - Robert T. Kiyosaki
  • 2015-Os amigos, Hamlet L. Quintana
  • 2015-Onde foi que eu acertei? Francisco Daudt
  • 2015-O sol é para todos", Harper Lee
  • 2015-O que a vida me ensinou, Mario Cortella
  • 2015-O incolor Takurukami..., Haruki Murakami
  • 2015-O brilho do bronze, Boris Fausto
  • 2015-Numero Zero, Umberto Eco
  • 2015-Na berma de nenhuma estrada, Mia Couto
  • 2015-Interpretação e manejo na Clínica Wiicottiana, Ela O. Dias
  • 2015-Dom Quixote, Miguel de Cervantes
  • 2015-Diga aos lobos que estou em casa, Carol R. Brunt
  • 2015-Criaturas de um dia, Irvin Yalom
  • 2015-Como envelhecer, Anne Karpf
  • 2015-As pequenas virtudes, Natalia Ginzburg
  • 2015-A visita cruel do tempo, Jennifer Egan
  • 2015-A mágica da arrumação , Marie Kondo
  • 2015-A grande arrete de ser feliz, Rubem Alves
  • 2015-A filosofia de Rudolf Steiner e a crise dompensamento contemporâneo, Andrew Welburn
  • 2015- Pensar bem nos faz bem, M. S. Cortella
  • 2015- Nao nascemos prontos, M. S. Cortella
  • 2014-Uns cheios, outros em vão, Heloísa Seixas
  • 2014-Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, Mia Couto
  • 2014-Totem e Tabu, S. Freud
  • 2014-Textos de Winnicott
  • 2014-Textos de Pichon Riviere
  • 2014-Textos de Grupos, uma visáo psicanalítica
  • 2014-Textos de Bion
  • 2014-O segredo do meu marido, L . Moriestay
  • 2014-O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
  • 2014-O nome próprio, Francisco Martins
  • 2014-O fotógrafo, Cristóvão Tezza
  • 2014-Fim, Fernanda Torres
  • 2014-Ensaio sobre a mentira, José Outeiral
  • 2014-Do universo à jabuticaba, Rubem Alves
  • 2014-Conhece-te a ti mesmo, José Outeiral
  • 2014-Adultescer, J. Outeiral
  • 2014-A revolta do corpo, Alice Miller
  • 2014-A festa da insignificância, Milan Kundera
  • 2014-A Ciranda das Mulheres Sábias, Clarissa P. Estés
  • 2014-1Q84, Vol. IIIHaruki Murakami
  • 2013 - Voce já pensou em escrever um livro?
  • 2013 - Subliminar
  • 2013 - Sr. Psicólogo, diga-me como ser feliz
  • 2013 - Por que você é minha - I
  • 2013 - Por que você é minha - II
  • 2013 - Por favor, cuide da mamãe
  • 2013 - Os quatro vínculos
  • 2013 - O Rabino e o Psicanalista
  • 2013 - O psicanalista vai ao cinema
  • 2013 - O oceano no fim do caminho
  • 2013 - O fio das missangas
  • 2013 - Nu, de botas.
  • 2013 - Inferno
  • 2013 - Filosofando no Cinema
  • 2013 - Elogio da mentira
  • 2013 - A vida que vale a pena ser vivida
  • 2013 - A graça da coisa
  • 2013 - A arte de amar
  • 2013 - 1Q84 Vol. II
  • 2013 - 1Q84
  • 2012 - Se eu fechar meus olhos agora
  • 2012 - Rimas de Vida e de Morte
  • 2012 - Profissão: Bebê
  • 2012 - Os sentidos da vida
  • 2012 - O retorno do jovem príncipe
  • 2012 - O clube do filme
  • 2012 - O amor companheiro
  • 2012 - Mulher Desiludida
  • 2012 - Fragmentos Clínicos de Psicanálise
  • 2012 - Feliz por nada
  • 2012 - É tudo tão simples
  • 2012 - Depressão:dos sintomas ao tratamento
  • 2012 - Como manter a mente sã
  • 2012 - Como deixar de ser gordo
  • 2012 - Como amar uma criança
  • 2012 - A queda
  • 2012 - A poesia do encontro
  • 2012 - A felicidade é fácil
  • 2012 - A elegância do ouriço
  • 2012 - A criação, segundo Freud