O dia hoje foi tenso e denso, e provocou uma reflexão confusa e estranha: nem sempre sou compreendida, e isso me incomoda um pouco; verdade, um pouco. Esse meu jeito meio desligado, mas ao mesmo tempo "antenado", às vezes vai "causando" alí e acolá...mas eu gosto muito dele... e afinal, como sempre falo que nada muda, só se tranforma em melhor ou pior...(Pausa para trabalhar mentalmente os verbos mudar e transformar...)
E aí, continuei a refletir e pensei muito na coluna da Lya Luft na Veja desta semana. Muita coisa que pensamos ser dela, principalmente essas mensagens recebidas por e mail, não são, e ela resoveu desabafar, e me comoveu.
Excelente texto, como todos, e quando lí que ela não teria escrito jamais um texto daqueles, me bateu uma emoção diferente: já tinha passado pela minha cabeça que ela não poderia ter escrito daquele jeito, digamos, tão pedante! Lya é tão elegante na forma de escrever, e que antipatia era aquela! Achei a palavra que define aquele texto: antipático! Relacionei, então, com incompreensão, assim: como uma leitora de seus livros, euzinha, pode passar adiante uma mensagem que já percebi de antemão não ter nada a ver com ela? Com que direito passo esta ou aquela mensagem de outra pessoa? O que está acontecendo comigo???????
Que reflexão esquisita... me fez até pensar em não fazer mais parte da era internáutica que estou vivendo e participando ativamente, e ficar recolhida e acolhida com meus queridos livros, revistas e jornais...sei não...
Sonica,
ResponderExcluirNão sei de que texto "antipático" você está falando, mas sempre desconfio desses textos que ficam rolando pela internet.
Agora, em relação à Lya Luft, você não a achou um pouco estranha no final do texto publicado pela Veja?
Beijo.
O que eu me referi, Heloísa, foi justamnete esse que ela comentou na revista. Concordo c/ vc, achei-a sim um pouco diferente...
ResponderExcluirBjão,