Diante de ocorrências "anormais", como suicídio e desastres de pequeno e grande porte, reflito (ainda mais) sobre a vida e a morte.
A finitude da vida, principalmente a inesperada, deixa um gosto de fel, e provoca dor, revolta, culpa, pavor, medo, angústia, tristeza e total impotência.
Último domingo de Maio. Uma jovem, um adulto, e mais 228 pessoas, saíram da vida inesperadamente, e assaltaram minha mente. A jovem ocupou espaço maior, por ter ligação familiar comigo; dediquei mais tempo a ela, confesso, mas por todos pedi muito a Deus; dividi indignção e perplexidade com amigos. Não conhecia ningúem do avião, mas me coloquei no lugar de passageira, dos familiares e amigos. Fiquei péssima.
Empurrei essa semana com muita dificuldade, introspecção e não tão feliz, até que duas amigas tornaram-se avós.
(Nascer e morrer. "Sempre há por quem sorrir e por quem chorar..."!) A felicidade das duas era tamanha, que o contágio foi fulminante.
Estou terminando a semana melhor, graças a Deus, e lembrando que "não devo levar a vida tão a sério, porque não vou sair viva dela!"
Continuo com minhas orações, reflexões, solidariedade, mas não com tristeza. Acredito que aprender a viver é isso: deparar com o inesperado e enfrentá-lo; aproveitar muito bem cada dia, sendo digno e ético; aprender e ensinar; ter esperança e fé em Deus; sonhar, realizar e seguir cantando:
" Viver... e não ter a vergonha de ser feliz!
Cantar e cantar e cantar
a beleza de ser um eterno aprendiz!
Ah! Meu Deus! Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor ( e será!)
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!"
Interessante...dando uma nova olhada no meu blog, fiquei pensando por que será que ninguém fez comentário nesse post...vou continuar revendo, mas acho que foi só esse que ficou sem nenhum.
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