Uma das minhas características marcantes é esta: sou otimista "de carteirinha", às vezes irrito a galera, que me acha exagerada. Mas não me incomodo, sou assim mesmo e vou em frente.
Se um problema tiver 1% de chance de ser resolvido, dou 100% do meu esforço para que o resultado seja o esperado; se não foi, mas ainda resta um fio de esperança, não desanimo, e recomeço.
O porquê de revelar esse dom, pelo qual agradeço a Deus todos os dias é o meu estado atual: assustada.
Isso mesmo, estou completamente assustada, perplexa, escandalizada e indignadíssima com a pouca vergonha escancarada da política desse país, que me envergonha tanto que chega a me impedir de considerá-lo "meu país".
São escândalos e mais escândalos! Dos vereadores da pequena cidade ao "bonitão do palácio da alvorada", não tem um só dia que passa sem uma vergonhosa ação. Não tem mais limite a corrupção dessa gente.
E nós, os brasileiros, essa gente (otimista) que rala muito, que não tem saúde, segurança, nem educação pública, mas paga os maiores impostos do mundo, e que no final de semana, reúne os amigos, faz seu churrasquinho, toma "umas", reclama de algum fato, e segue rindo (será otimismo?). Do quê????
As eleições do próximo ano estão chegando. Oxalá eu consiga fazer com que meu ínfimo 1% de esperança nesse país se transforme em 100% de esforço, e que o meu otimismo me ajude a arregaçar as mangas, e contribuir de alguma forma para uma transformação.
Já sei que não vai ser nada fácil, mas o que mais bate na minha otimista consciência é essa pergunta constante:
Que país deixarei para a próxima geração? O que estou fazendo de concreto para ajudar os jovens e aqueles que ainda estão por vir? Será que posso trocar o "eu" por "nós"???
Vou continuar com essas reflexões, ah como vou!!!
Sonica,
ResponderExcluirA solução é a que você deu: arregaçar as mangas para fazer com que as escolhas sejam bem feitas.
Veja bem: todos os que ocupam cargos eletivos estão lá porque foram escolhidos. Foram escolhidos por todos nós.
A mudança precisa ser profunda, e começa na família. Educar para o bem, para a ética, para a honestidade. Infelizmente, a grande maioria do nosso povo também gosta dos jeitinhos, gosta de aproveitar, sacrificando a ética e a honestidade e, daí, na hora de escolher um representante acaba escolhendo alguém com quem se parece (até de forma inconsciente).
Beijo.
ARE BABA Sonica, o que será deste nosso país!?!
ResponderExcluirResolvi repaginar o blog, brinquei um pouco com os modelos, e decidi por este. Sinto que gostei, mas não tenho certeza se será definitivo!
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