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sábado, 16 de janeiro de 2010

AQUELA MULHER

Zilda Arns foi aquela mulher, a mulher que fez de um simples gesto, "uma atenção especial às crianças desnutridas e gestantes pobres", derrubar o índice de mortalidade infantil nos países pobres. Por isso, estava no Haiti, e não por isso, foi vítima do terremoto.
Segundo ela, seu objetivo de vida partiu do Evangelho de Jesus, mais especificamente, da "multiplicação dos pães", e resolveu imitá-lo.
Em um país onde a maioria imita aqueles, que que tem como referência a "lei de gérson", a esperteza, a corrupção, "o rouba mas faz", a falta de respeito e da ética, a ganância, o poder, a falsidade, e um milhão de etc, aquela mulher vai fazer falta. Ninguém é insubstituível, mas alguns são imprescindíveis e inesquecíveis, e Zilda foi uma delas. Médica pediatra, era mais conhecida como Dona Zilda. Seu método foi adotado por muitos países, e o resultado surpreendia. Pensava primeiro em "recursos humanos", pessoas disponíveis para arregaçar as mangas e enfrentar a pobreza e a falta de informação; subia morros, e subiu o país, chegando a todo canto, sempre sorridente e pronta para uma ajuda desinteressada.
No lançamento do Fome Zero, discordou de exigir dos beneficiários comprovantes de gastos em alimentos, penso que acreditava naquelas pessoas tão sofridas. Publicou um artigo na Folha, "Fôlego para o Fome Zero": "...A política social não deve estar sujeita à política econômica. É hora de mudar esse paradígma. É a política econômica que deve estar sujeita ao combate da fome e à miséria. Erradicar os comitês gestores seria um grave erro, por destruir uma capilaridade popular que fortalece o empobrecimento da sociedade civil;(...) por reforçar o poder de prefeitos e vereadores que nem sempre primam pela ética e pela lisura no trato com os recursos públicos. O governo não deve temer a parceria da sociedade civil, representada pelos comitês gestores." O seu apelo não foi ouvido, e os comitês foram erradicados.
O governo continua imune ao contágio da integridade de Dona Zilda.
Resta-nos a dignidade dessa mulher e a certeza de que ações voluntárias e comunitárias são o caminho para um mundo melhor. Oxalá aquela mulher seja um ícone de imitação.
OBS: Alguns dizeres foram baseados no texto de Frei Betto, publicado na Folha, dia 14/01/10, Zilda Arns, a mãe do Brasil.


4 comentários:

  1. e como precisamos de mais zildas em nosso mundo

    saudades de vc!

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  2. Sonica,
    Acho que ela é a brasileira de maior destaque do último século ( e desse também).
    Tenho esperança que as sementes que ela plantou permaneçam, porque foi um trabalho muito sólido.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. é amiga...
    grande perda.
    grande exemplo.
    bjus

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